REGIÃO – Herdade Monte da Cal

História

Desde a época dos romanos que se produz vinho nesta região, após a fundação de Beja, entre 31 e 27 AC, como atestam várias ruínas de lagares e outras instalações que se encontram nesta região. A vinificação tradicional presente na região é herdada dos processos Romanos, como a fermentação feita em ânforas (grandes talhas de barro).
Em 1221, D. Afonso II através de Decreto ordena o plantio de vinhas na região com benefício para Évora.
Foi apenas em meados do séc. XVII que os vinhos desta região ganharam fama e prestígio em Portugal, situação que incomodou Marquês de Pombal. Isto porque este tinha interesse na região de Douro, que hoje também é uma das principais produtoras de vinho em Portugal. Então, este mandou arrancar as vinhas Alentejanas, praticamente extinguindo-as.
Depois disso, várias medidas foram tomadas para recuperar a área vínica desta região. Entre elas está a fundação da primeira Adega Social de Portugal. Mais tarde, foi criado o Projeto de Viticultura do Alentejo (PROVA), apoiado pela Associação Técnica dos Viticultores de Alentejo (ATEVA) e pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).
A demarcação oficial da região ocorreu em 1988, altura em que a região se viu a braços com um grande número de investimentos na área vínica.

História

Desde a época dos romanos que se produz vinho nesta região, após a fundação de Beja, entre 31 e 27 AC, como atestam várias ruínas de lagares e outras instalações que se encontram nesta região. A vinificação tradicional presente na região é herdada dos processos Romanos, como a fermentação feita em ânforas (grandes talhas de barro).
Em 1221, D. Afonso II através de Decreto ordena o plantio de vinhas na região com benefício para Évora.
Foi apenas em meados do séc. XVII que os vinhos desta região ganharam fama e prestígio em Portugal, situação que incomodou Marquês de Pombal. Isto porque este tinha interesse na região de Douro, que hoje também é uma das principais produtoras de vinho em Portugal. Então, este mandou arrancar as vinhas Alentejanas, praticamente extinguindo-as.
Depois disso, várias medidas foram tomadas para recuperar a área vínica desta região. Entre elas está a fundação da primeira Adega Social de Portugal. Mais tarde, foi criado o Projeto de Viticultura do Alentejo (PROVA), apoiado pela Associação Técnica dos Viticultores de Alentejo (ATEVA) e pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).
A demarcação oficial da região ocorreu em 1988, altura em que a região se viu a braços com um grande número de investimentos na área vínica.

Região Vínica do Alentejo

O Alentejo é uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, com cerca de 22.000 hectares, esta região apresenta 10% do total de vinha de Portugal. Fica no sudeste do país, entre as cidades de Portalegre (a norte) e Beja (a sul). Entre as duas, no centro da região está Évora, a principal cidade da região.
Apresenta-se como uma região quente e seca, sendo formada maioritariamente por extensas planícies de solos nutricionalmente pobres. As muitas horas de sol e as temperaturas muito elevadas no Verão permitem a maturação perfeita das uvas, mas por outro lado também exigem a rega da vinha.
Nesta imensidão de planícies, existem três serras muito importantes que são: a Serra de S. Mamede, a Serra de Ossa e a Serra de Portel. Principalmente nos seus topos, mas também a área envolvente das várias serras, formam-se micro-climas que originam vinhos simplesmente únicos.
Os solos são arcaicos e primários, com algumas áreas de xisto, argilo-calcáreas e arenosos. Os vinhedos situam-se entre 50 e 200m de altitude. A região apresenta Invernos pouco frios e Verões muito quentes, sendo as chuvas são quase inexistentes (i.p. 60 mm anuais).
No Alentejo são produzidos vinhos regionais alentejanos (IG) e vinhos DOC Alentejo.
A Região está subdividida em oito sub-regiões nas quais se produzem vinhos DOC: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura. Quanto aos vinhos regionais a região apresenta também uma elevada produção, que permite a inclusão de outras castas, como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah ou Chardonnay. Tal como a Bairrada, é a região vinícola de maior ascensão, sobretudo no exterior, graças às inovações técnicas adoptadas, melhorando sensivelmente a qualidade dos seus vinhos a cada ano que passa.
Nos anos 1980 o Alentejo foi palco de uma vasta modernização da produção vitivinícola, com inúmeros investimentos privados e públicos, novos produtores e cooperativas surgiram, resultado na demarcação oficial da região em 1988 e no reconhecimento internacional dos vinhos alentejanos.

Região Vínica do Alentejo

O Alentejo é uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, com cerca de 22.000 hectares, esta região apresenta 10% do total de vinha de Portugal. Fica no sudeste do país, entre as cidades de Portalegre (a norte) e Beja (a sul). Entre as duas, no centro da região está Évora, a principal cidade da região.
Apresenta-se como uma região quente e seca, sendo formada maioritariamente por extensas planícies de solos nutricionalmente pobres. As muitas horas de sol e as temperaturas muito elevadas no Verão permitem a maturação perfeita das uvas, mas por outro lado também exigem a rega da vinha.
Nesta imensidão de planícies, existem três serras muito importantes que são: a Serra de S. Mamede, a Serra de Ossa e a Serra de Portel. Principalmente nos seus topos, mas também a área envolvente das várias serras, formam-se micro-climas que originam vinhos simplesmente únicos.
Os solos são arcaicos e primários, com algumas áreas de xisto, argilo-calcáreas e arenosos. Os vinhedos situam-se entre 50 e 200m de altitude. A região apresenta Invernos pouco frios e Verões muito quentes, sendo as chuvas são quase inexistentes (i.p. 60 mm anuais).
No Alentejo são produzidos vinhos regionais alentejanos (IG) e vinhos DOC Alentejo.
A Região está subdividida em oito sub-regiões nas quais se produzem vinhos DOC: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura. Quanto aos vinhos regionais a região apresenta também uma elevada produção, que permite a inclusão de outras castas, como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah ou Chardonnay. Tal como a Bairrada, é a região vinícola de maior ascensão, sobretudo no exterior, graças às inovações técnicas adoptadas, melhorando sensivelmente a qualidade dos seus vinhos a cada ano que passa.
Nos anos 1980 o Alentejo foi palco de uma vasta modernização da produção vitivinícola, com inúmeros investimentos privados e públicos, novos produtores e cooperativas surgiram, resultado na demarcação oficial da região em 1988 e no reconhecimento internacional dos vinhos alentejanos.

Região Vínica de Portalegre

Portalegre é uma sub-região muito diferenciada das restantes sete. É aquela que mais se diferencia pela originalidade e condição.
Em Portalegre tudo é distinto, desconforme com a realidade tradicional do Alentejo, dos solos às vinhas, da altitude à idade das cepas.
As vinhas, dispostas maioritariamente nos contrafortes da Serra de S. Mamede, em fragas cujos picos chegam a transpor os mil metros de altitude, beneficiam com o clima moderado pela altitude, muito mais fresco e húmido que o calor das planícies do sul, proporcionando vinhos frescos e elegantes, mas igualmente poderosos.
Os solos predominantemente graníticos surgem intercalados, nas zonas mais baixas, com pequenas manchas de xisto. Nas vinhas da serra a propriedade encontra-se muito fragmentada, dividida em inúmeras courelas semeadas por vinhas muito velhas, com idades que chegam a atingir os setenta anos.
Curiosamente, as castas Cinsault e Grand Noir sempre fizeram parte do encepamento, mais uma das muitas excentricidades de Portalegre.
Na ausência de montanhas, o clima é basicamente mediterrânico e continental, influenciado por Verões muito quentes e secos.
Estas paisagens têm uma quantidade incontável de solos. Pode escolher argila, granito, calcário e xisto, embora estes não sejam muito férteis.

Região Vínica de Portalegre

Portalegre é uma sub-região muito diferenciada das restantes sete. É aquela que mais se diferencia pela originalidade e condição.
Em Portalegre tudo é distinto, desconforme com a realidade tradicional do Alentejo, dos solos às vinhas, da altitude à idade das cepas.
As vinhas, dispostas maioritariamente nos contrafortes da Serra de S. Mamede, em fragas cujos picos chegam a transpor os mil metros de altitude, beneficiam com o clima moderado pela altitude, muito mais fresco e húmido que o calor das planícies do sul, proporcionando vinhos frescos e elegantes, mas igualmente poderosos.
Os solos predominantemente graníticos surgem intercalados, nas zonas mais baixas, com pequenas manchas de xisto. Nas vinhas da serra a propriedade encontra-se muito fragmentada, dividida em inúmeras courelas semeadas por vinhas muito velhas, com idades que chegam a atingir os setenta anos.
Curiosamente, as castas Cinsault e Grand Noir sempre fizeram parte do encepamento, mais uma das muitas excentricidades de Portalegre.
Na ausência de montanhas, o clima é basicamente mediterrânico e continental, influenciado por Verões muito quentes e secos.
Estas paisagens têm uma quantidade incontável de solos. Pode escolher argila, granito, calcário e xisto, embora estes não sejam muito férteis.

Vinhos Alentejanos

A maioria dos vinhos alentejanos, são jovens, de pouca guarda e fáceis de beber, especialmente os brancos. No entanto, muitos tintos são bem estruturados, entre os quais, pode-se encontrar alguns dos melhores vinhos do país.
Nos vinhos alentejanos pontuam as castas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet, resultando em tintos encorpados, ricos em taninos e aromas a frutos silvestres.
As castas brancas são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto, resultando em vinhos brancos geralmente suaves, com aromas a frutos tropicais.

Vinhos Alentejanos

A maioria dos vinhos alentejanos, são jovens, de pouca guarda e fáceis de beber, especialmente os brancos.
No entanto, muitos tintos são bem estruturados, entre os quais, pode-se encontrar alguns dos melhores vinhos do país.
Nos vinhos alentejanos pontuam as castas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet, resultando em tintos encorpados, ricos em taninos e aromas a frutos silvestres.
As castas brancas são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto, resultando em vinhos brancos geralmente suaves, com aromas a frutos tropicais.